Recentemente vi um vídeo no YouTube sobre um homem que morreu e foi para o céu. Costumo ser cauteloso com esses vídeos, mas ele parecia uma pessoa sensata. Ele disse que ao retornar a este reino terreno, percebeu que através dessa experiência aprendeu que Deus nos ama LOUCAMENTE.

Foi a escolha de palavras dele que chamou minha atenção.

‘Loucamente’ implicava que Deus era louco por nós, que ele tinha um amor intenso por nós. Algo muito além do normal, tão excessivo que ultrapassava a lógica humana.

Como isso é possível — que o criador do universo estava perdidamente apaixonado por nós? Que o Deus todo-poderoso, onisciente e onipresente deveria cuidar de nós? Davi disse: “Que é o homem, para que te lembres dele?” (Salmo 8:4)

Como Deus poderia me amar tanto? É muito mais do que eu me amo! Eu sei quem sou, conheço meus defeitos e falhas (provavelmente não todos). Não posso dizer que sempre me amei e certamente não poderia dizer que estou loucamente apaixonado por mim mesmo. No entanto, Deus é?

Ao refletir sobre isso para considerar se era verdade, ocorreu-me quanto amor você precisaria ter por outra pessoa, para estar preparado para sacrificar seu único filho amado por ela. Não apenas sacrificá-lo, mas permitir que ele suporte a mais terrível e agonizante morte.

Tal amor vai além de todas as limitações humanas: é maior, mais impressionante, intenso e, de fato, em nossos termos… “louco”.
Isto desafia toda a razão ou lógica, mas é verdade que Deus fez exactamente isso quando enviou Jesus para morrer por nós. Se “loucamente” não descreve corretamente o amor de Deus por nós, é uma descrição bastante aproximada – pois para a mente humana parece loucura, quase insano.

Ainda assim, os caminhos de Deus são mais altos que os nossos, e seus pensamentos maiores que os nossos. A Bíblia diz que até sua “tolice” supera nossa sabedoria.

Me sinto constrangido diante de um amor tão puro. Não há palavras para concebê-lo e compreendê-lo.

Como podemos responder a um amor tão excessivo? Com nada mais que a completa entrega à vontade dele. Esse amor demanda uma resposta: dar a Ele nosso amor, mesmo que imperfeito.

Portanto, me alegro ao lembrar que o nosso Deus eterno nos ama assim: loucamente.